Com tantos direitos conquistados ao longo da história, as mulheres vêm se destacando em várias áreas da sociedade moderna. Na igreja, já vemos mulheres como ministras da eucaristia, líderes de acampamento, várias santas canonizadas, mas os postos mais alto, ainda são ocupados por homens.
Hoje vamos esclarecer o por quê a Igreja Católica não permite que mulheres se tornem padres e o que o papa Francisco diz sobre isso. Será que existe esperança de um dia a igreja aceitar tal ação? Vamos descobrir!
Durante toda a história da Igreja Católica, nunca houve no comando uma figura feminina. Antes de explicar o motivo, precisamos pontuar algumas coisas:
Em 22 de maio de 1994, durante o pontificado do Papa João Paulo, ocorreu a publicação da Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis e nela o papa fez uma declaração sobre o assunto:
Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.
Um ano depois, durante o Congresso para a Doutrina da Fé, realizada pelo cardeal Joseph Ratzinger, ele responde uma dúvida sobre a declaração do papa lida acima. Em sua fala, o cardeal deixa claro mais uma vez a proibição das mulheres.
Mesmo assim, começou a surgir uma onda de “ordenações” e foi necessário tomar uma providência: foi acrescentado uma pena canônica na “Declaração Geral sobre o delito da tentada sagrada ordenação de uma mulher”. Nela constava a excomunhão para os indivíduos que ordenam as mulheres e para elas que recebem.
Segundo o livro “A Resposta Católica”, precisamos entender que na tradição católica existem ensinamentos disciplinares e doutrinários. Os doutrinários são aqueles que os cristãos católicos precisam acolher e aceitar interiormente. Já os disciplinares, os fiéis precisam obedecer, mas podem ser que discordem internamente. O caso da ordenação feminina se trata de uma doutrina da igreja, pois está ensinado de maneira definitiva.
Vamos ao ponto principal! A ordenação dos padres é concedida apenas para homens pois Jesus Cristo escolheu doze discípulos homens e eles também escolheram sucessores do sexo masculino para dar continuidade na evangelização.
O livro do padre Paulo encerra este trecho falando que precisamos aceitar essa realidade e que a igreja não tem o poder para ordenar as mulheres. Além disso, não existe papa, Concílio, bispo, ninguém que pode alterar o que faz parte da constituição da Igreja Católica.
EXCOMUNHÃO
Em 2002, a Folha de São Paulo divulgou uma notícia sobre a excomunhão de 7 mulheres, incluindo uma freira. Elas haviam sido ordenadas em julho de 2002, na Europa, por um “bispo” argentino que não é reconhecido pelo Vaticano.
Para quem não conhece, excomunhão é uma punição religiosa que expulsa uma pessoa batizada do convívio religioso, bem como da comunhão com os fiéis e o acesso aos sacramentos. Essa medida é tomada apenas quando não existem mais recursos para corrigir tal pessoa.
Na ocasião, para a igreja aceitá-las de volta, era necessário elas entenderem que aquilo não tinha validade. Além disso, as mulheres precisavam pedir perdão e declarar arrependimento a respeito do ocorrido. Como isso não aconteceu, elas foram excomungadas da Igreja.
Quatro mulheres são de naturalidade alemãs, duas austríacas e uma norte-americana. A Igreja disse que "com a graça do Espírito Santo, espera que elas possam redescobrir o caminho da conversão a fim de retornar à unidade da fé e à comunhão com a igreja que feriram com seu gesto".
Esperamos que você tenha entendido o assunto. Aproveite para compartilhar a matéria e nos ajudar na evangelização. Deus abençoe e até a próxima!
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