Faça-te em mim segundo a Tua Palavra!" Essa é a famosa frase que Nossa Senhora fala ao receber o aviso do Anjo Gabriel, de que iria conceber o Filho de Deus. Mesmo com medo, Maria não relutou um só minuto em aceitar e ser obediente ao pedido do Senhor.
Nossa Senhora teve a maior missão de todas, que foi carregar Jesus em seu ventre sagrado, e por isso, está acima de todos os Santos. Ela é considerada:
-Rainha, pois se Jesus é o Rei profetizado e exaltado, sendo assim, Maria é a Rainha e Mãe, figura maternal que aparece junto dos Reis ao longo de quase toda a Sagrada Escritura;
-Clemente, porque tem indulgencia (disposição para desculpar) e bondade, junto com um olhar misericordioso para com os pecadores;
-Piedosa, pois tem compaixão pelo sofrimento de todos os filhos e intercede por nós;
-Doce, porque é símbolo de maternidade, ternura e afeto com todos nós que somos filhos de Deus.
De acordo com o diácono, João Paulo dos Santos, essa fiel obediência de Maria possui estreita relação com a confiança que ela teve na Palavra. "É a partir desta confiança, que não é cega, mas é plenamente consciente, que Maria diz "fiat", ou seja, 'faça'." E é por isso que para a Igreja e seus filhos, tudo depende dessa mesma confiança na Palavra, partindo do pressuposto da fé, para que ela viva e aja em nossas vidas.
PORQUE ELA FOI A ESCOLHIDA?
Em Jeremias (1,5), Jesus diz que ao nos formar no ventre de nossas mães, Deus já nos conhecia. Por isso, o diácono João nos explica que antes mesmo de ser concebida por Sant'Ana, mãe de Maria, ela já havia sido escolhida por Deus para ser a mãe do seu Filho, assim como Deus nos escolheu bem antes de sermos concebidos nos ventres de nossas mães.
"Contudo, com Maria foi diferente. Por ter sido escolhida para ser a Mãe de Deus (dogma da maternidade divina), pelo próprio Deus e por méritos de Cristo, ela foi privada do pecado original", frisa João.
Isso quer dizer que ela foi concebida sem a mancha do pecado original (dogma da Imaculada Conceição), para que o Verbo, ao se encarnar, pudesse habitar em um ventre puro, livre de toda corruptibilidade.
Todavia, João fala que não há como afirmar o porquê da escolha da pessoa de Maria. "Isso mais uma vez entra no campo dos mistérios da nossa fé, só podemos afirmar que Deus a escolheu porque sabia que ela seria fiel a Sua missão desde o início até o fim", explica.
MARIA, MÃE DA IGREJA
A Virgem Maria é vista como exemplo de maternidade e como Mãe da Igreja por conta da sua fidelidade à Palavra de Deus. Ela esteve com o Filho, Jesus, em todos os momentos da vida dEle, como: na anunciação do Anjo, no nascimento, na apresentação dEle ao templo, no início da missão nas bodas de Caná e da vida pública, entre muitas outras.
"Maria está presente em todos os principais momentos da vida do seu Filho e na vida da Igreja, no seu início e depois como intercessora, por isso, podemos afirmar que ela é a Mãe que ama incondicionalmente todos os filhos e esse amor é muito semelhante ao amor de Deus por nós", relata o diácono.
Por isso podemos dizer que, além de ser mãe de Jesus, ela é a verdadeira Mãe da Igreja, pois olha e intercede por todos os filhos, que somos nós, assim como fez na caminhada com Jesus. Com o seu "Sim", somos chamados ao compromisso com o projeto de Deus em nossa vida.
Aproveite para rezar uma Ave Maria e continuar entendendo mais sobre a presença de Nossa Senhora na Igreja Católica. Preparamos outras matérias especiais sobre Maria. Não deixe de conferir! Deus abençoe e até nossa próxima.
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